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Ideias de negócios

Como montar Estúdio Fotográfico

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Como abrir ou montar um estúdio de fotos para empresas de sucesso, sem cometer erros. Aprenda tudo: investimento, localização, equipamentos, fornecedores, mercado, concorrência, riscos, legislação, mão de obra especializada, captação de cliente, financiamento, atendimento e muito mais…

FICHA TÉCNICA
Setor: Serviço
Tipo de Negócio: Fotografia para eventos, instalações, produtos e executivos para empresas e agências de publicidade.

Estúdio de fotos para empresas

Fotografia

O desejo de expressar em imagens aquilo que os olhos percebem certamente acompanhou o homem desde os primórdios de sua existência. Mas o desejo de representar a realidade visível de uma maneira específica é uma ambição localizada. A fotografia nasceu de conhecimentos esparsos, que abrangem várias áreas do saber e foram adquiridos em diversos pontos do planeta, em diferentes épocas. Mas foi na parte mais urbana e industrializada da Europa do século XIX que eles se agruparam em torno de um meio mecânico de registrar a imagem. Em 1839 surgiram as máquinas de Talbot e Daguerre. Dizia-se que “a natureza reproduzia-se a si mesma”, eliminando o papel do homem como intérprete da cena. Outros, mais afoitos, proclamavam o fim da pintura. Mas logo se percebeu que o invento não prescindiria da subjetividade, do olho de cada ser humano. E uma nova maneira de expressar o mundo começava a construir sua história. Estava decretada a importância do fotógrafo. Hoje, a fotografia de eventos, instalações, produtos e executivos para empresas e agências de publicidade continua requerendo do profissional criatividade e bom embasamento técnico, mas também pode significar excelentes empreendimentos.

O fotógrafo

Transformar uma ideia em imagem fotográfica requer não só sofisticado conhecimento técnico, mas também talento, cultura, sensibilidade, constante atualização profissional, além de eficiência administrativa para desenvolver e organizar o seu trabalho. Para desempenhar suas funções, além de todas as características pessoais, o fotógrafo, normalmente, precisa dispor de uma estrutura complexa, que envolve instalações, equipamentos e pessoal especializado.

Fotos em estúdio

No caso da montagem de um estúdio, as áreas estabelecidas serão: área de foto, fundo infinito, laboratório, cozinha, oficina, contra-regra e área administrativa.

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Fotos em estúdio

Quando solicitado a realizar uma foto sob encomenda, o fotógrafo deve estar ciente de sua grande responsabilidade profissional e ética, já que compete a ele a qualidade e a composição da imagem que será vista por milhares de pessoas. Ele deve ter em mente que, em geral, o seu trabalho faz parte de um conjunto de providências para divulgação da marca ou produto do cliente e que isso abrange, geralmente, grandes verbas de produção e veiculação, além de muito tempo gasto no planejamento e estratégia publicitária, para atingir o objetivo final.

Formação

Em cursos do Senac, Sesc e em escolas particulares – nas agências, geralmente, o profissional começa como assistente de fotógrafo.

Ética profissional

É extremamente importante que o fotógrafo observe os princípios da ética profissional, perante seus clientes, outros fotógrafos, fornecedores ou funcionários, seja qual for a situação que se apresente. Uma atitude anti-ética pode destruir anos de esforço e trabalho árduo. A responsabilidade do fotógrafo vai além de um trabalho perfeito. Antes de mais nada ele deve entender que seu compromisso com a profissão é prioritário.

Para que a profissão e o profissional sejam respeitados é essencial adotar e defender determinados princípios, que, pela prática constante, adquirem força de lei. É bom lembrar que a conduta ética de um profissional tem peso igual, ou até maior, que seu talento e habilidade técnica, dentro do mercado de trabalho. Uma boa imagem de conduta leva anos para se formar, mas pode ser destruída rapidamente por qualquer deslize ético. Na ética profissional estão implícitos vários atributos como honestidade, zelo, respeito, espírito de grupo, reconhecimento de direitos e deveres próprios e de terceiros.

Cuidados como os citados abaixo, podem favorecer o fotógrafo em sua relação de trabalho:

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  • QUALIDADE: estar sempre atento à qualidade do trabalho apresentado;
  • AUTORIA: defender os direitos de autor, próprios e de outros fotógrafos;
  • CONSTÂNCIA: forçar cuidadosamente um trabalho, adotando sempre os mesmos critérios;
  • HONESTIDADE: entrar em uma concorrência com outros fotógrafos, em bases leais, ou seja, não aviltando preço ou leiloando o orçamento;
  • RETIDÃO: não sujeitar-se ao pagamento de suborno, ou propinas, para conseguir realizar um trabalho, em detrimento de outros profissionais e de sua própria integridade;
  • MORAL: não comprometer a moral ou a capacidade profissional de um outro colega;
  • CONCORRÊNCIA: não formar cartel, para estabelecer preços ou apoiar práticas desleais de concorrência;
  • APRIMORAMENTO: dedicar-se, de alguma forma, ao aprimoramento da profissão;
  • INFORMAÇÃO: manter o cliente ciente de todas as providências que cercam o trabalho, incluindo eventuais autorizações para uso de imagem e locações;
  • SIGILO: assegurar o sigilo das informações passadas pelo cliente;
  • GARANTIA: garantir ao cliente que as fotos usadas ou as sobras de uma encomenda não serão utilizadas por outro cliente, principalmente concorrente, sem que seja feita uma consulta prévia;
  • FORMALIDADE: tratar formalmente todas as fases do trabalho. Orçamentos, contratos, memorandos, protocolos e outros papéis necessários podem se tornar os melhores aliados do fotógrafo e do cliente;
  • COMPROMISSO: honrar os compromissos assumidos com funcionários, equipe de trabalho e fornecedores.

Estrutura

Embora a empresa possa funcionar até mesmo em casa, o fotógrafo precisa estar preparado para realizar trabalhos de urgência, contando com uma boa infraestrutura, própria ou terceirizada, para fazer as revelações.

Área

Nesse caso um estúdio de 40 m² é ideal.

Equipamentos

02 máquinas 35 mm, 01 máquina de médio formato, 02 flashes de reportagem, 02 flashes compactos, tripés, objetivas, fundo infinito.

Instalações

Computador, fax, telefone celular, estúdio de 40 m².

Propaganda

Uma forma de conquistar novos clientes é preparar um portfólio com os melhores trabalhos. É fundamental apresentar-se corretamente vestido, não esquecendo que paletó e gravata são obrigatórios em eventos organizados por empresas. Tudo isso sem esquecer que o boca a boca ainda é a melhor forma de propaganda.

Planilha de composição de custos

A Planilha de Composição de Custos, apesar de ser resultado de uma série de estudos e aperfeiçoamentos, é apenas indicativa, não sendo obrigatório seu uso na forma como está concebida. Esta planilha foi idealizada de maneira extensa e detalhada, fornecendo um roteiro completo, para que, a partir dela, cada fotógrafo possa montar sua própria planilha, utilizando apenas os campos que se adaptem a seu tipo de trabalho. Dessa forma é possível conseguir um orçamento criterioso e justo.

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A planilha pode ser usada tanto como um checklist do orçamento, como uma explicação detalhada do cachê do fotógrafo, das verbas de produção, despesas gerais e impostos. Quando utiliza a planilha, o fotógrafo tem a certeza de que todos os fatores foram considerados ao planejar o trabalho. Se analisada pelo cliente, a planilha pode demonstrar como foram avaliados os custos e, portanto, como o fotógrafo interpreta o trabalho. A partir das instruções do briefing ou layout, cada campo da planilha terá seu valor definido para a composição do custo final. O modelo sugerido para planilha divide-se em duas partes:

  1. ORÇAMENTO RESUMIDO – onde estão todos os totais de cada campo do orçamento detalhado, além dos valores de finalização do orçamento (honorários do estúdio, correção financeira, impostos, etc.), para uma rápida visualização de todos os custos;
  2. ORÇAMENTO DETALHADO – onde o fotógrafo encontra os campos ocupados, para facilitar a elaboração do orçamento. (você poderá visualizar clicando nos tópicos)

Orçamento padrão

O contrato de trabalho padronizado, pode ser usado todas as vezes que o fotógrafo for solicitado a realizar um trabalho. Esse contrato, em seus itens, define os direitos e deveres do fotógrafo e do cliente, estabelecendo todas as regras e protegendo ambas as partes, durante e depois de terminado o trabalho. O desenvolvimento do padrão gráfico apresenta, na frente, os espaços a serem preenchidos com os dados sobre o trabalho e, no verso, as Normas Contratuais. Essa padronização visa identificar, rapidamente, qualquer associado, pois seu uso é obrigatório, e facilita visualmente a leitura de todos os dados importantes. O espaço livre no alto da folha do orçamento é destinado à identificação do fotógrafo associado, através de sua marca ou logotipo.

A utilização da fotografia na publicidade

Quando uma fotografia é encomendada para um determinado fim, o fotógrafo negocia a concessão dos direitos de uso dessa foto e, assim, garante ao cliente os direitos de reprodução, baseado numa solicitação de uso específica, e previamente acordada.

Toda fotografia encomendada gera um orçamento que inclui o cachê do fotógrafo (diárias), utilizações na mídia e despesas para realização da foto. A remuneração, pela utilização que o cliente fará da foto realizada, deve ser calculada apenas sobre o valor do cachê do fotógrafo. Estabelecer o tipo de utilização, território e período de validade é essencial para calcular corretamente esse valor, que entra na Planilha de Composição de Custos , Orçamento Detalhado .

Utilização única

Quando a foto é produzida para uma única intenção de uso, aplicar o valor correspondente da Tabela de Utilização na Mídia.

Utilização múltipla

Quando o cliente encomenda uma foto para diversas utilizações, elas devem remunerar o fotógrafo pelas vantagens comercias proporcionadas ao cliente pelo uso da mesma foto, nas diversas peças que irão atingir públicos distintos. Neste caso, aplicar a soma dos percentuais correspondentes na Tabela de Utilização na Mídia .

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Território

Definir se a veiculação será: nacional (em todo o país); regional (em um estado ou estados vizinhos); local (em uma cidade ou cidades vizinhas). No caso de veiculação internacional cada caso deverá ser estudado e negociado dependendo do número de países onde a foto será veiculada.

Período de validade

É o prazo que o fotógrafo autoriza, para o uso da foto, na veiculação definida. Na prática, geralmente, esse prazo se estende pelo período de 01 (um) ano, com exceção de embalagens e rótulos, que sempre cobrem um período maior, a ser definido pelas partes. Em todos os casos esses prazos são válidos, a partir da data da primeira veiculação ou impressão.

Cessão total de direitos (uso geral ou buyout)

É a transferência dos direitos patrimoniais da foto, através de contrato e valor específicos para esse caso. O fotógrafo deve orientar o cliente, informando que essa transação é normalmente muito cara e, na maior parte das vezes, desnecessária, pois ele pode pagar menos, apenas pelas reais intenções de uso no momento, deixando para negociar, oportunamente, futuras utilizações, sabendo que esse valor é reduzido, pois incide somente sobre o cachê do fotógrafo, já que todas as outras despesas foram pagas pelo orçamento original.

Direitos

A Utilização da Fotografia: Um dos componentes do cachê do fotógrafo é a remuneração pelos direitos concedidos para utilização da foto. Pela Lei Federal nº- 5988/73, do Direito Autoral, o fotógrafo possui os direitos morais e patrimoniais da foto, a menos que haja um contrato específico de transferência dos direitos patrimoniais de sua obra (V. capítulo XVI-Direito Autoral).

Por isso é importante que você estabeleça previamente essa utilização. Assim, o fotógrafo terá condições de calcular corretamente o valor desses usos, garantindo o direito de reprodução pelo cliente.

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As questões sobre utilização que você precisa determinar são: se as fotos serão usadas na propaganda em mídia nacional, regional ou local; quais as peças em que elas serão utilizadas; por quanto tempo as fotos serão utilizadas. Pese bem suas reais necessidades de utilização, de acordo com sua verba.

Só por tempo indeterminado

Solicitar os direitos totais de utilização ­ uso geral por tempo indeterminado ­ nem sempre é o melhor negócio. A cessão total de direitos pode se tornar extremamente cara, pois o cliente estará pagando também pelas peças que não serão utilizadas imediatamente. Por que pagar por algo que você não vai precisar? Além disso, futuras utilizações poderão ser negociadas conforme sua intenção de uso. Elas são calculadas apenas sobre o cachê do fotógrafo e não sobre o total do orçamento, já que a foto está pronta e todos os custos e despesas de produção foram pagos.

Quando negociar a utilização de uma foto, lembre-se:. os direitos não especificados no orçamento são reservados ao fotógrafo; os direitos concedidos para determinado cliente são específicos quanto à sua utilização e são exclusivos desse cliente, não podendo ser negociados, por intermediários, quaisquer acordos com outras partes, sem que o fotógrafo seja consultado quanto à autorização e remuneração de uma nova utilização; o tempo de utilização de uma foto encomendada, normalmente, obedece a uma prática de mercado: um ano para foto sem modelo; seis meses ou um ano para foto com modelo e, no mínimo, três anos para foto de embalagem. Esses prazos, todavia, podem ser diferentes, dependendo da necessidade e do acordo realizado entre cliente/modelo/fotógrafo ou cliente/fotógrafo; a especificação correta de utilização deve estar presente no orçamento, pedido, protocolo, nota fiscal e em todos os documentos referentes ao trabalho; a posse dos originais ­ transparências, cópias ou negativos ­ não pressupõe o direito de reproduzi-los ou copiá-los.

Protocolo de entregas de fotografias

As atividades burocráticas nem sempre são agradáveis, porém, em determinados casos elas são necessárias e muito eficazes. Enviar um trabalho (fotos) à Agência/Cliente merece um pouco mais de atenção. s

As fotos são bens de propriedade do fotógrafo, que estão sendo passadas a outras mãos e exigem um documento que comprove a entrega e a recepção. A experiência de ter uma foto perdida ou danificada, sem que alguém seja responsabilizado por isso, pode ser evitada se forem gastos cinco minutos na elaboração de um protocolo.

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Além disso, o protocolo é a prova da execução, entrega e recebimento das fotos encomendadas. Em papel timbrado do estúdio em 02 (duas) vias, onde conste: Agência, Cliente, Data, Nº de job, Nº do orçamento, Diretor de arte, Tráfego, Descrição da(s) foto(s), Total de fotos cor, Total de fotos p/b,Total de sobras. As seguintes práticas devem ser observadas: As fotos não utilizadas deverão ser devolvidas ao estúdio, no prazo máximo de 10 (dez) dias.

As fotos aprovadas ficarão sob responsabilidade da Agência/Cliente, durante o prazo de validade, autorizado no orçamento; Fotos perdidas ou danificadas serão objeto de indenização ao fotógrafo, no valor do orçamento original atualizado; Uma via deve ficar com o Cliente e a cópia assinada e datada retorna ao estúdio.

Legislação Específica

Lei Nº 9.610, de 19/02/98. Altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. Esta Lei regula os direitos autorais, entendendo-se sob esta denominação os direitos de autor e os que lhes são conexos.
Endereços na Internet:Este site apresenta uma seleção de links completíssima com tudo o que se pode querer sobre fotografia.
da Associação Brasileira dos Fotógrafos de Publicidade – ABRAFOTO.
http://www.abrafoto.com.br

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Studio Rafael Sartori‎: http://www.rafaelsartori.com.br
Locação Estúdio‎: http://www.offenstudio.com.br
Estúdio Fotográfico: http://www.fotostudioequipe.com.br
Estúdio Gema Fotografia‎: http://www.estudiogema.com.br
Bodini’s Studio‎:

 

Referências:
Sebrae – Serviços de Apoio as Micros e Pequenas Empresas, IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, DIEESE – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, IPT – Instituto de Pesquisas Tecnológicas – São Paulo, Datafolha – Instituto de Pesquisas Grupo Folha, IBOPE – Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística, Wikipédia, Jornal Estadão, Jornal Folha de S.Paulo, Jornal O Globo, Revista Exame, Revista Veja, MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, MCTI – Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, MDA – Ministério do Desenvolvimento Agrário, MDIC – Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, MMA – Ministério do Meio Ambiente, MME – Ministério de Minas e Energia, MTE – Ministério do Trabalho e Emprego.Copyright © Emprega Brasil – É proibido a reprodução, total ou parcial, do conteúdo sem prévia autorização.

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