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Cargos e salários

Oficial superior de máquinas da marinha mercante – O que faz, Salário, Formação, CBO

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Veja o que faz, quanto ganha um Oficial superior de máquinas da marinha mercante, onde estão as melhores vagas de emprego para oficiais, informações completas do Ministério do Trabalho e Fundação Instituto De Pesquisas Econômicas – Fipe – Usp com a participação de empresas e profissionais do setor da marinha e Recursos Humanos.

A seguir, as informações sobre Oficial superior de máquinas da marinha mercante:

  • Quanto ganha;
  • Jornada de trabalho;
  • Piso salarial;
  • Salário médio;
  • Maior salário;
  • Salário hora;
  • Código da Profissão;
  • Atribuições / descrição do cargo;
  • Formação e experiência;
  • Condições gerais para exercício do cargo;
  • Descrição das atividades;
  • Recursos para exercício do cargo;
  • Cargos relacionados;
  • Participaram da pesquisa;
  • Instituições.

Quanto ganha um Oficial superior de máquinas da marinha mercante

  • Jornada de trabalho: 42h
  • Piso salarial: R$5.348,28
  • Salário médio: R$7.532,79
  • Maior salário: R$11.383,78
  • Salário hora: R$35,60
  • Código da profissão: CBO 215205

Atribuições do cargo de Oficial superior de máquinas da marinha mercante

Coordenam e chefiam o funcionamento, a manutenção e o reparo de equipamentos e instalações mecânicas da seção de máquinas, a bordo de um navio; realizam ou dirigem, de um posto situado em terra, os trabalhos de revisão, reparo de equipamentos mecânicos do navio, na sua chegada ao porto. Acompanham e administram o desempenho de máquinas e gerenciam sistemas de manutenção; conduzem equipamentos; realizam manobras e procedimentos de atracação, desatracação e fundeio do navio; treinam e gerenciam tripulantes da seção de máquinas; coordenam fluxo de informações. Cumprem e fazem cumprir regulamentos, normas e procedimentos técnicos, de segurança, proteção e preservação do meio ambiente e saúde.

FORMAÇÃO E EXPERIÊNCIA

O acesso ao trabalho requer bacharelado em Ciências Náuticas em uma das escolas da Marinha Mercante: Centro de Instrução Almirante Graça Aranha (Ciaga) no Rio de Janeiro e Centro de Instrução Almirante Braz de Aguiar (Ciaba), em Belém. A experiência requerida varia de zero a sete anos após a formação, conforme regulamentação. O exercício dessas ocupações, no Brasil, é regido pelas normas da autoridade marítima para aquaviários, Normam-13/2000. Internacionalmente, o exercício dessas ocupações segue normas das quais o Brasil é signatário. Tratam-se das Standards of Training, Certification and Watchkeeping for Seafarers-95 (STCW95), produzidas pela IMO (International Maritime Organization), organismo da ONU (Organização das Nações Unidas).

CONDIÇÕES GERAIS PARA O EXERCÍCIO DO CARGO

Trabalham em transporte aquaviário, serviços portuários, atividades de pesca, construção naval e em organizações internacionais. São assalariados, com carteira assinada, trabalham em equipe, sob supervisão permanente, confinados em embarcações, em rodízio de turnos e horários irregulares. Em algumas atividades podem trabalhar em alturas, permanecer em posições desconfortáveis por longos períodos e expostos a materiais tóxicos, radiação, altas temperaturas e ruídos. Estão sujeitos aos movimentos da embarcação. As condições de trabalho podem levar ao estresse.

Código internacional CIUO88
3141 – Oficiales maquinistas

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DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES

ACOMPANHAR DESEMPENHO DO NAVIO

1 – Manter navio disponível para aluguel;
2 – Supervisionar velocidade contratual do navio;
3 – Supervisionar tempo de bombeamento da carga;
4 – Supervisionar consumo de combustível em viagem e no porto;
5 – Manter qualidade da carga transportada;
6 – Supervisionar distribuição e disposição da carga transportada;
7 – Supervisionar quantidade de carga transportada;
8 – Otimizar processo de carregamento;
9 – Participar da previsão orçamentária;

ADMINISTRAR SEÇÃO DE MÁQUINAS

1 – Planejar atividades de bordo;
2 – Responder pela direção técnica da embarcação;
3 – Cumprir normas de proteção ao meio ambiente;
4 – Contratar serviços de manutenção e reparo;
5 – Fiscalizar a escrituração da documentação da seção de máquinas;
6 – Gerenciar custos de operações e pedaços;
7 – Gerenciar cumprimento de cláusulas contratuais;
8 – Controlar estoque de materiais;
9 – Controlar aquisição de materiais e peças de reposição;
10 – Participar das decisões de equipamentos a bordo e em terra;

GERENCIAR SISTEMAS DE MANUTENÇÃO

1 – Estabelecer rotinas de manutenção planejadas;
2 – Avaliar custo de reparo;
3 – Negociar condições de reparo e docagem com a empresa;
4 – Distribuir serviços na praça de máquinas;
5 – Fornecer dados técnicos para equipamento avariado;
6 – Providenciar reparos;
7 – Reparar equipamentos na seção de máquinas e no convés;
8 – Gerenciar problemas emergenciais;
9 – Elaborar relatórios de manutenção;
10 – Supervisionar máquinas no convés;
11 – Acompanhar serviços de docagem em estaleiros;
12 – Realizar manutenção de equipamentos de combate à poluição ambiental;
13 – Sugerir melhorias dos equipamentos junto ao fabricante e ao classificador;

CONDUZIR EQUIPAMENTOS DA SEÇÃO DE MÁQUINAS

1 – Verificar condições normais de temperatura e pressão dos equipamentos;
2 – Controlar pressão e temperatura dos sistemas;
3 – Controlar sistema de vapor do navio;
4 – Controlar sistemas hidráulicos do navio;
5 – Controlar sistemas de ar condicionado e frigorífico;
6 – Controlar níveis de óleo e combustível;
7 – Monitorar horas de funcionamento dos equipamentos;
8 – Executar sondagens dos níveis dos tanques;
9 – Monitorar sistemas de drenagens de tanques e pneumáticos;
10 – Controlar processos de dessalinização da água;
11 – Analisar quimicamente sistemas de água e óleos lubrificantes do navio;
12 – Supervisionar limpeza e operação de filtros e ralos de máquinas e sistemas de bordo;
13 – Controlar processos de descarte e armazenamento de resíduos de embarcação;
14 – Manter atualizada escrituração de diários de bordo;
15 – Manter tanques do navio inertizados;
16 – Supervisionar sistemas de controle eletro-eletrônicos;
17 – Tratar efluentes;
18 – Amenizar a poluição do meio ambiente por emissão de gases;
19 – Segregar resíduos sólidos e líquidos;
20 – Controlar utilização de gases industriais;

REALIZAR MANOBRAS E PROCEDIMENTOS DE ATRACAÇÃO, DESATRACAÇÃO E FUNDEIO DO NAVIO

1 – Verificar sistema de comunicação;
2 – Aumentar capacidade de geração de energia;
3 – Operar controle de velocidade do navio;
4 – Disponibilizar sistema de partida do motor;
5 – Testar sistema de partida principal e auxiliar;
6 – Realizar teste de pressão de carga e descarga;
7 – Testar sistema de governo do navio;
8 – Preparar máquinas de amarração e desamarração;
9 – Realizar teste de pressão de redes de carga e descarga;
10 – Efetuar cambação de óleo combustível do motor;
11 – Preparar equipamentos auxiliares para carga e descarga;

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REALIZAR SERVIÇOS EM TERRA

1 – Assistir tecnicamente na manutenção de equipamentos;
2 – Oferecer suporte técnico de instalação de equipamentos;
3 – Prestar suporte técnico de reparo de equipamentos;
4 – Analisar relatórios técnicos;
5 – Adequar a operação e desempenho do navio para manter o cronograma;
6 – Contatar fornecedores para compra de materiais;
7 – Contatar prestadores de serviços;
8 – Inspecionar navios;
9 – Acompanhar vistorias de navios;
10 – Auditar navio;
11 – Acompanhar docagem de navios;
12 – Participar das negociações de obras junto a estaleiros;
13 – Vistoriar quantidades de óleo combustível;
14 – Auxiliar negociações sobre contratos de fretes;
15 – Participar de decisão sobre velocidade do navio;
16 – Participar do planejamento da logística de transporte;
17 – Supervisionar atuação da equipe técnica de suporte;
18 – Coordenar atuação das agências e representantes;
19 – Coordenar compra de combustível;

TREINAR TRIPULANTES

1 – Garantir através de treinamento a extinção de fontes poluidoras;
2 – Realizar treinamento em extinção de fontes poluidoras;
3 – Extinguir fontes poluidoras;
4 – Realizar cursos de aperfeiçoamentos;
5 – Garantir a utilização de epi´s;
6 – Simular exercícios de incêndio da embarcação;
7 – Simular exercícios de colisão;
8 – Simular exercícios de abandono de embarcação;
9 – Simular exercícios de emergência de controle ambiental;
10 – Sugerir ações de controle ambiental;
11 – Ambientar tripulantes e visitantes;
12 – Manter certificação do navio junto a órgãos competentes;

GERENCIAR TRIPULANTES

1 – Fazer cumprir disciplina;
2 – Estabelecer cronograma de trabalho;
3 – Manter hierarquia da embarcação;
4 – Organizar equipes de trabalho;
5 – Identificar necessidades de treinamento de tripulantes;
6 – Identificar necessidades de contratação;
7 – Administrar conflitos;
8 – Zelar pela auto-estima e bem estar dos tripulantes;
9 – Substituir superiores em suas faltas ou impedimentos;
10 – Avaliar desempenho de tripulantes;
11 – Identificar necessidades de capacitação de tripulantes;

COORDENAR FLUXOS DE COMUNICAÇÃO

1 – Consultar escrituração de diário de bordo;
2 – Registrar atividades da embarcação;
3 – Reportar condições de operacionalidade dos equipamentos aos superiores;
4 – Reportar problemas emergenciais a superiores;
5 – Elaborar relatórios técnicos;
6 – Preencher folhas de registros de pressão e temperatura;
7 – Comunicar aos órgãos competentes agressões ao meio ambiente;

DEMONSTRAR COMPETÊNCIAS PESSOAIS

1 – Demonstrar coragem;
2 – Demonstrar motivação;
3 – Exercer liderança;
4 – Ter ética profissional;
5 – Trabalhar em equipe;
6 – Realizar cursos de aperfeiçoamento;
7 – Demonstrar iniciativa;
8 – Tomar decisões;
9 – Ter flexibilidade profissional;
10 – Demonstrar solidariedade;
11 – Expressar-se oralmente;
12 – Adaptar-se às condições e ambiente de trabalho;
13 – Agir com dinamismo;
14 – Possuir equilíbrio emocional;
15 – Demonstrar capacidade didática;
16 – Dominar línguas estrangeiras;
17 – Assegurar disciplina;
18 – Demonstrar criatividade;
19 – Demonstrar capacidade de observação;
20 – Suportar privação familiar e social;
21 – Raciocinar logicamente;
22 – Redigir adequadamente textos de forma clara e sucinta;
23 – Dominar informática;

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RECURSOS PARA EXERCÍCIO DO CARGO

  1. Catálogos de fabricantes;
  2. Máquinas pesadas elétricas;
  3. Equipamentos de refrigeração;
  4. Fresadora;
  5. Plaina;
  6. Telefone;
  7. Internet;
  8. Rádio comunicador;
  9. Máquina de solda;
  10. Torno;
  11. Instrumentos de medida;
  12. Instrumentos de precisão;
  13. Ferramentas em geral e especiais;
  14. EPI;
  15. Microcomputador;
  16. Fax;
  17. Máquinas pesadas hidráulicas e pneumáticas;

CARGOS RELACIONADOS

1 – Oficial superior de máquinas da marinha mercante – Chefe de máquinas da marinha mercante;
2 – Primeiro oficial de máquinas da marinha mercante – Sub-chefe de máquinas da marinha mercante;
3 – Segundo oficial de máquinas da marinha mercante;
4 – Superintendente técnico no transporte aquaviário – Inspetor de manutenção de máquinas aquaviárias;

PARTICIPARAM DA PESQUISA

  • Alexandre Vicente Pereira;
  • Armindo De Mello Magalhães Gouvêa;
  • Dilson De Araújo Macedo;
  • Enílson Pires Dos Santos;
  • Filodercio Caldas Wanzeler;
  • Fábio Tadeu Gustavo De Oliveira;
  • José Carlos Gonçalves;
  • José Nílson Silva Serra;
  • Marcelo De Carvalho Loredo;
  • Nelson Nascimento Amador;
  • Raimundo Adalberto De Sousa Neto;

INSTITUIÇÕES

  • ALIANÇA EMPRESA DE NAVEGAÇÃO E LOGÍSTICA LTDA.;
  • Companhia Libra De Navegação;
  • Empresa De Navegação Da Amazonia S.A. (Enasa);
  • Flumar Transportes Fluviais E Marítimos S.A.;
  • Instituto Oceanográfico Da Usp;
  • Petrobras Transporte S.A. (Transpetro);
  • Sindicato Nacional Dos Oficiais Da Marinha Mercarte (Sindmar);
  • Trico Serviços Marítimos Ltda.;
  • V Ships Do Brasil – Flumar;

Instituição Conveniada Responsável

Fundação Instituto De Pesquisas Econômicas – Fipe – Usp

Fonte: Ministério do Trabalho

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