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Ideias de negócios

Como fazer fogos de artifício – Monte sua fábrica

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Saiba como montar uma fábrica de fogos de artifício lucrativa gastando pouco e sem cometer erros, ganhe muito dinheiro com artefatos pirotécnicos. Aprenda tudo: investimento, localização, equipamentos, fornecedores, mercado, concorrência, riscos, legislação, mão de obra especializada, captação de cliente, financiamento, atendimento e muito mais…

Fábrica de fogos de artifício

FICHA TÉCNICA
Setor da Economia: Secundário
Ramo de Atividade: Indústria
Tipo de Negócio: Indústria Química de Pirotécnicos
Produtos Ofertados: Artefatos pirotécnicos como bombinhas, estrelinhas, estalinhos, vulcões, foguetes, cascatas e demais similares a base de pólvora e explosivos de entretenimento.
Situação de Mercado: É um mercado sujeito a sazonalidades.

Funcionamento

É uma indústria química sendo, inclusive, necessária, a contratação de um Técnico Responsável, podendo este ser um Engenheiro Químico, Industrial ou de Formulações. A empresa, sob licença expressa, adquiri material químico como pólvora, combustíveis, oxidantes e outras substâncias, coloca-os em processo de produção, de acordo com as formulações pré estabelecidas para cada tipo de produto que se quer produzir. Em seguida, providencia o estoque do produto acabado, sob condições e normas específicas de segurança, para venda a revendedores autorizados a trabalhar com este tipo de produto.

Produto

Os produtos conhecidos como Fogos de Artifício diferem na prática dos produtos pirotécnicos. Sob o ponto de vista dos técnicos da área Pirotécnicos são produtos de uso profissional, mais técnicos, normalmente de maior porte como aqueles utilizados em grandes eventos. As diferenças estão no padrão de qualidade dos materiais e na precisão do processo produtivo e na durabilidade do produto. Os Fogos de Artifício são mais populares e mais baratos, embora devam cumprir exigências legais tanto na fabricação como na armazenagem e distribuição dos produtos. Quase sempre, na fabricação de Fogos de Artifícios, as receitas, técnicas e formulas são transmitidas e aprendidas verbalmente. Exigindo do manipulador extrema experiência. É importante ao empresário boa base de conhecimentos e experiência. Além disso, será vital disponibilizar aos técnicos material didático sobre composições químicas e misturas para que lhes sirva de base para suas experiências e desenvolvimentos.

Classificação

Classe A: São permitidos para quaisquer idades
Classe B: São aconselháveis para maiores de 16 anos
Classe C: São proibidos para menores de 18 anos
Classe D: São permitidos para maiores de 18 anos e a sua queima depende de autorização policial.

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Mão de obra

Quanto ao pessoal , convém selecionar pelo temperamento. Pessoas ativas, arrojadas e de iniciativa devem ser excluídas da área industrial. O pessoal ligado a produção deve ser rotineiro, pacato, calmo por natureza .A confiabilidade é fator decisivo na escolha da função. Operários nos quais ano se possa depositar total confiança, devem ser afastados do setor fabril. Essencialmente, por tratar-se uma atividade perigosa, há que confiar totalmente no operário quanto ao que ele fez. Pessoal que ocultam erros, tomam iniciativas pessoais, são nervosas e agitadas, com ambição e inquietos aumentam o risco de acidentes fatais. Alias acidentes ocorrem sempre com principiantes mal supervisionados, ou com experientes e confiantes funcionários antigos. O pessoal técnico, de incitava, e agitados, ficam restritos a área do laboratório de testes e controle de qualidade.

Alternativas

Quanto a produção e operação da indústria não muita alternativa, pois existem normas rígidas de segurança e eficiência a serem cumpridas. Porém, no âmbito do desenvolvimento de produtos, um grande filão são os artefatos de pequena periculosidade, destinados a manipulação de pessoas não habilitadas e, às vezes, conforme a legislação, até de menores. Artefatos luminosos, bombinhas de baixo poder de explosão, podem ser explorados como produtos de divertimento para todo o ano.

Investimento

Pesa muito a disponibilização do local. As normas governamentais são rígidas e estabelecem padrões para a localização e instalação da fábrica. Os equipamentos deverão ser de alta qualidade e precisão para garantia total da segurança da indústria e de seus funcionários.

Equipamentos

Para o processo produtivo a indústria deverá possuir, além dos equipamentos normais de escritórios e administração: peneiras, tambores com esferas, cones misturados em V ou Y, tambores tipo drageadores, prensas lentas, prensas hidráulicas, punções cônicos, matrizes, colheres de dosagem volumétrica, além de carros de transporte interno e externo, estantes, suportes e demais equipamentos para armazenagem com segurança.

Quanto às ferramentas, devem ser excluídos todos os materiais capazes de produzir faiscas. Um martelo ou ferramenta de prensa deve ser feita de alumínio ou latão que não produz faisca . As máquinas elétricas são colocadas longe dos prédios e o movimento transmitido por correias longas de até 20 ou 30 metros de comprimento, em polias de madeira. Prensas hidráulicas levam a pressão do óleo por mangueiras de borracha até o ponto de uso. Todo cuidado é pouco, com estufas.

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Mercado

Em determinadas épocas do ano o consumo cresce vertiginosamente, como Final de Ano, Copa do Mundo, Festejos Juninos etc. O consumo durante o restante do ano está sujeito, quase sempre, a comemorações localizadas, como Jogos e Campeonatos Esportivos, Olimpíadas, Festas Municipais, Eventos Municipais ou Estaduais, Propaganda Política e Comercial.

Estrutura física

A indústria deve ser longe dos centros urbanos, cada edifício deve ter distancia mínima dos demais. Basicamente, convém localizar a fabrica em terreno acidentado, seco, longe de raios, estradas e moradias. Tradicionalmente os edifícios são colocados em seqüência na ordem de produção para evitar longos transportes. Paiol e depósitos são semi enterrados em barrancos. A construção deve ser simples, com uma parede e principalmente o teto bem leve e frágeis. Na área industrial as portas devem abrir para fora , os cantos devem ser arredondados e o acabamento liso, para facilitar a limpeza. Convém ter sistemas contra incêndio, desumificadores e não ter energia elétrica interna. Um poste externo resolve o quadro elétrico de lâmpadas e maquinas externas ao prédio. Um bom aterramento é importante. Veículos automotores nas áreas internas ano aso bem vindos. As áreas externas podem ser gramadas, ou em terra pura. Precisam ser reservadas áreas de terreno para estocar os resíduos e restos de produtos químicos inúteis e possuir áreas para secagem, pavimentadas, ou terreiros.

 

Referências:
Sebrae – Serviços de Apoio as Micros e Pequenas Empresas, IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, DIEESE – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, IPT – Instituto de Pesquisas Tecnológicas – São Paulo, Datafolha – Instituto de Pesquisas Grupo Folha, IBOPE – Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística, Wikipédia, Jornal Estadão, Jornal Folha de S.Paulo, Jornal O Globo, Revista Exame, Revista Veja, MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, MCTI – Minnistério da Ciência, Tecnologia e Inovação, MDA – Ministério do Desenvolvimento Agrário,

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