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Ideias de negócios

Montar plantação e cultivo de Flores gastando pouco

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Como montar um cultivo de flores lucrativo gastando pouco e sem cometer erros, ganhe muito dinheiro com plantando e comercializando flores. Aprenda tudo: investimento, localização, equipamentos, fornecedores, mercado, concorrência, riscos, legislação, mão de obra especializada, captação de cliente, financiamento, atendimento e muito mais…

Cultivo de flores

Apresentação

O cultivo de flores no Brasil começou praticamente na década de 60, quando existia no Brasil uma pequena produção de flores, com a chegada dos imigrantes holandeses, que chegaram trazendo modernas tecnologias de cultivo, a partir deste fato o setor obteve maior crescimento.

Mercado

O cultivo de flores é uma das atividades que apresenta maior crescimento no país, o valor da produção nacional de flores é de cerca de R$ 336 milhões.

Estrutura

A estrutura básica deve contar com um espaço/área disponível para a implantação do empreendimento, sendo que o porte deste irá variar gradativamente com o crescimento do mesmo.

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Equipamentos básicos

– Equipamentos para a aplicação de defensivos (bombas de pulverização, reservatório de calda, mangueiras e etc);
– Sistema de irrigação;
– Implementos diversos (pás, enxadas, cavadores, forcados, tesouras de poda e etc).

Investimento

Irá variar de acordo com a estrutura do empreendimento.

Pessoal

O manejo com o cultivo exige uma mão-de-obra treinada e especializada, que deve estar sendo reciclada constantemente.

Agrupamento

Conforme o ciclo de vida, as plantas são agrupadas em:

  • Anuais: São chamadas anuais porque germinam, crescem, florescem, produzem sementes e morrem antes de um ano. Quase toda a energia dessas plantas é consumida na produção de espetaculares e abundantes florações. As plantas anuais mais conhecidas são as floríferas herbáceas: flox, cravo, prímula, petúnia, zínia, margarida, girassol, entre outras;
  • Perenes: São chamadas perenes aquelas que repetem o ciclo de floração e frutificação anualmente, ao longo de sua vida, podendo durar dezenas de anos. Todas as arvores e arbustos são perenes. As plantas herbáceas que são perenes recebem o nome de vivazes.
    Geralmente as atividades de crescimento das plantas perenes são diminuídas no inverno, quando a intensidade de luz é menor e o período é de poucas chuvas. Nessa época não é aconselhável a adubação, o transplante ou a multiplicação dessas plantas.

Fatores de desenvolvimento

– Luz. A luminosidade é o fator mais importante para se obter sucesso no cultivo de plantas. A luz é necessária para transformar os elementos retirados do solo e dos fertilizantes em energia, que é consumida no crescimento e na reprodução de novas mudas.

  • Muita Luz. Normalmente plantas que produzem flores necessitam de muita luz;
  • Luz Moderada. É o que pedem as folhagens, comumente utilizadas em ambientes internos, cultivadas em vasos ou sob a copa pouco densa de certas árvores;
  • Pouca Luz. Geralmente as plantas que apresentam coloração verde-escura sobrevivem em ambientes de pouca iluminação. Nessa categoria enquadram-se palmeiras, filodendros, Dieffenbachias (comigo – ninguém – pode), fícus ou seringueiras, Spathiphylum e heras.

– Ph do solo e Calagem. O pH é a notação que indica o grau de acidez ou alcalinidade, já a calagem é a correção de solos ácidos, conseguida com a adição de calcário dolomítico (na proporção média de 100 g/m² se o solo for arenoso, 150 g/m² se o solo for argiloso e 300 g/m² se o solo for rico em matéria orgânica. Em solos alcalinos, basta adicionar 150 g de sulfato de cobre por m² de área a ser tratada, para reduzir de 0,5 a 1 ponto na escala do pH).

Flores e suas estações

– Primavera : papoula, petúnia, onze-horas, goivo, amor-perfeito, centáurea, clívia.
– Verão : alfinete, estátice, amor–perfeito, abélia, girassol, sempre-viva, miosótis, gérbera, hibisco, buquê-de-noiva.
– Outono: tagetes, zínia, papoula-da-califórnia, calêndula, cosmos, esporinha, flor-de-maio.
– Inverno : prímula, perpétuarosa, hortênsia, erica, azaléia, eufórbia, camélia, madressilva.
– Durante todo o ano: floxes, Salvia officinalis, torênia, chagas, ibéris, beijo, lobélia, boca-de-leão, begônia-sempre-florida, áster, miosótis, cravo, cravina, verbena, gazânia e gerânio.

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Começando

Para iniciar nesta atividade é que o empreendedor estaja ciente dos ciclos das plantas e das formas corretas de manejo. Só para se ter uma idéia, o plantio de qualquer tipo de flor, requer preparo antecipado de pelo menos oito dias.

Período de plantio

O período entre setembro e abril é o melhor para o plantio de flores e folhagens.

O plantio segue os seguintes passos:

1º – Preparo do Solo/Covas

Deve seguir as seguintes etapas:

  • Primeira Etapa: Avaliação do pH do solo, seguida da eliminação de formigas, cupins e outros insetos daninhos que estejam ocupando a área. Raízes e ervas daninhas devem ser arrancadas.
  • Segunda Etapa: Marcar toda a área a ser cultivada com a utilização de estacas e barbantes, de forma a mapear os contornos dos canteiros.
  • Terceira Etapa: Mexer a terra com uma pá, fazendo cortes de 25 cm de profundidade, distantes 10 cm um do outro. Quando todo o canteiro tiver sido mexido, deve-se nivelar toda a superfície do solo, para retirar pedras, galhos e restos de raízes que ainda restarem.
  • Quarta Etapa: A calagem ou correção de acidez do solo, com a adição de calcário dolomítico.
  • Quinta Etapa: É a incorporação ao solo de uma camada de 5 a 10 cm de composto orgânico. Caso haja necessidade, adiciona-se ao composto orgânico 1,5 Kg de adubo químico (NPK) para cada 3 m2 de canteiro e deixa-se o solo compactar-se naturalmente por duas a três semanas quando então estará pronto para o plantio.

2º – Plantio das Semente/Mudas

Neste momento faz-se linhas sulcadas, distantes 2 cm uma da outra, e dispõem-se as sementes no interior dos sulcos. Peneira-se uma porção de terra para cobrir as sementes com leve camada. Dispõe-se sobre a sementeira uma placa de vidro, apoiada sobre calços de madeira de 2 cm de espessura. Cobre-se a placa de vidro com folhas de jornal, até que as sementes germinem, quando então são retiradas. A sementeira deve ficar em local sombreado e úmido.
Se as mudas forem compradas, elas devem ser plantadas rapidamente (nos meses quentes, as mais novas devem ser protegidas durante 15 ou 20 dias com ramos e folhagens).

  • Sementeiras. São caixotes com 10 cm de profundidade, 30 a 45 cm de largura e 45 a 60 cm de comprimento. O fundo do caixote deve ser feito de ripas pregadas, deixando vãos de 0,5 cm ( um caixote de frutas vazio, pode ser aproveitado para isso)

3º – Regagem

A planta deve ser regada diariamente até o inicio da floração.

4º – Repicagem

Quando as mudas apresentarem o primeiro par de folhas verdadeiras, efetua-se a repicagem, isto é, retiram-se as mudas dos caixotes e transplantam-se para vasinhos individuais ou sacos plásticos pequenos. Deixá-las em local sombreado por dois dias, quando então serão levadas para local mais ensolarado. Quando as mudas estiverem com 5 ou 6 folhas bem desenvolvidas, serão transplantadas para o jardim, e, local definitivo e predeterminado, escolhendo-se para isso, um dia nublado após uma chuva. Poucas semanas depois, elas estarão florindo.

Os cuidados

A beleza das plantas está intimamente ligada à sua sanidade. Plantas fracas e malnutridas são vulneráveis ao ataque de pragas e doenças.

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1 – Pragas

Considerando “praga” os insetos e outros bichinhos visíveis a olho nu, que parasitam as plantas cultivadas. Podem ser:

Afídeos ou Pulgões. Pequenos insetos sugadores, de cor verde ou preta, que vivem em broto de plantas, passando de uma planta para outra com muita facilidade. Sugam a seiva prejudicando seriamente o desenvolvimento dos ramos atacados.

– Como Eliminá-los. Sua exterminação é simples, é feita através de esmagamento manual ou com fortes jatos de água. A irrigação por aspersão contribui para isso, mas uma infusão de fumo feita a partir de um pedaço de 10 cm de fumo-de-corda mergulhado em 1 litro de água quente, coado, esfriado e pulverizado na planta atacada, é o método caseiro mais conhecido. Caso estejam em vasos, as plantas também podem ser pulverizadas com água adicionada a sabão de coco e enxaguadas uma hora depois em água corrente, sob torneira.

Cochonilha. É uma praga traiçoeira, confundindo-se com a folha, por apresentar coloração idêntica à da parte atacada, isto é, ramos ou folhas. Outras espécies podem apresentar coloração marrom, assemelhando-se a escamas, fixa na parte inferior das folhas e ramos novos. Há ainda espécie de cochonilla que apresentam uma secreção cerosa, fazendo com que suas colônias pareçam pequenos pedaços de algodão. Sob estas camuflagem, sugam a seiva das folhas, brotos e caules.

– Como Eliminá-las. O tratamento consiste na limpeza com uma emulsão de óleo mineral (encontrado em lojas de artigos agrícolas) ou passar sobre as colônias um pedacinho de algodão (cotonete) embebido em álcool metílico. A pulverização com óleo emulsionável, adicionado a um inseticida para uso doméstico, à base Malathion, é uma forma de controlar esta praga em grandes áreas.

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Ácaros. São pequenas aranhas, de coloração variada, quase invisíveis a olho nu, que sugam as seivas das folhas, alojando-se na parte inferior das mesmas, causando danos consideráveis. Os sintomas são manchas amareladas na face superior das folhas, encarquilhamento e presença ou não de fina teia de aranha tecida no local onde estão alojados.

– Como Eliminá-los. Um excelente remédio, pouco tóxico, é a pulverização, a cada 10 dias, com uma solução de rotenona. Podem ser controlados também com a aplicação de fungicidas à base de enxofre, pouco tóxico ao homem e aos animais em geral.

Formigas. Podem causar grandes danos às folhas ornamentais, roseiras e gramados, principalmente.

– Como Eliminá-las. Seu extermínio é feito utilizando-se iscas “formicidas”, espalhadas pela área atingida, nas trilhas e nas proximidades do ninho. outra solução é localizar o ninho e destruí-lo mecanicamente.

Lagartas. São larvas de borboleta e mariposas. Seus ovos são depositados em conjuntos de folhas. As larvas eclodem e vivem devorando folhas, até sua transformação em ninfa e em adulto, quando voam e iniciam a postura de ovos. Seus predadores naturais são as vespas e os pássaros, que delas se alimentam.

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– Como Eliminá-las. Para se exterminar lagartas, é aconselhável a catação manual, ou o uso de inseticidas biológicos à base de bactérias conhecidas como Bacillus thuringiensis, encontrado no comércio especializado. Estes produtos têm a vantagem de não serem tóxicos ao homem e aos animais, inclusive aos pássaros que se alimentam das lagartas mortas.

Lesmas e Caracóis. São moluscos que devoram as folhas, raspando-as e fazendo grandes buracos. Escondem-se durante o dia sob troncos, folhas caídas, pedras e vasos.

– Como Eliminá-las. Podem ser atraídos com copinho enterrado nos canteiros, com borda rente a superfície da terra, com cerveja ou suco de uva. Esses moluscos também podem ser atraídos com melão, melancia, chuchu, ou ainda com troncos caídos espalhados pelo chão. Ao amanhecer, recolhem-se as lesmas e os caracóis para exterminá-los. Há ainda no mercado iscas atrativas, conhecidas como “iscas -mata-lesma”, que podem ser espalhadas pelo canteiro.

Tripes ou Lacerdinha. São pequenos insetos marrons, com pares de asas franjadas, que atacam folhas e brotos novos, sugando-lhes a seiva e causando danos de desenvolvimento.

– Como Eliminá-los. Pulverização com solução de sabão neutro ou infusão de fumo podem controlá-los.

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Brocas. São larvas de besouros e mariposas que constroem galerias, destruindo galhos e troncos de plantas grandes ou pequenas.

– Como Eliminá-los. O controle é feito eliminando-se o ramo afetado, ou introduzindo-se querosene ou formicida em suas galerias, com um auxílio de um seringa. A seguir, fecha-se o orifício deixado, com barro ou cera de abelha para que a larva morra.

2 – Doenças

Pinta-preta. É comum em roseiras. Os sintomas iniciais são grandes manchas circulares marcadas por anéis concêntricos de cores amarela e preta, seguidas de encarquilhamento dos brotos e necrose das folhas.

– Controle. Feito com pulverizações de fungicidas base de cobre.

Ferrugem. Inicia-se na primavera, com protuberâncias amarelas, pequeninas, terminando por aumentar e espalhar -se por grandes áreas, causando necrose e queda das folhas. A doença é difundida para os caules e brotos.

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– Controle. Pulverizações com fungicidas à base de enxofre evitam que o ataque atinja sérias proporções.

Míldio. Os sintomas são folhas com manchas amareladas ou avermelhadas na face superior e bolor branco-acidentado na face inferior correspondente. As folhas se enrolam e posteriormente caem.

– Controle. É importante espaçar as mudas de modo a favorecer a aeração e evitar o excesso de umidade. Deve-se pulverizar fungicidas à base de Maneb.

Oídio ou Cinza. Caracteriza por mancha brancas semelhantes a mofo, que depois se tornam amarelo-avermelhadas e acabam por secar a folhagem.

– Controle. O tratamento consiste no povilhamento com enxofre durante a floração e na poda dos ramos muito afetados.

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Podridão. Ocorre com o apodrecimento dos frutos, hastes, colo e folhas. Aparece principalmente em locais quentes e mal ventilados, ou como conseqüência do excesso de água e drenagem insuficiente.

– Controle. Para recuperar a planta, deve-se ventilar o local, ensolarar mais e aplicar fungicida à base de cobre.

VANTAGENS. Uma das principais vantagens para quem investe em flores está na capacidade de obter grande produtividade usando pequenas áreas.

Legislação Específica

Torna-se necessário tomar algumas providências, para a abertura do empreendimento, tais como:
– Registro na Junta Comercial;
– Registro na Secretária da Receita Federal;
– Registro na Secretária da Fazenda;
– Registro na Prefeitura do Município;
– Registro no INSS;(Somente quando não tem o CNPJ – Pessoa autônoma – Receita Federal)
– Registro no Sindicato Patronal;

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O novo empresário deve procurar a prefeitura da cidade onde pretende montar seu empreendimento para obter informações quanto às instalações físicas da empresa (com relação a localização),e também o Alvará de Funcionamento.
Além disso, deve consultar o PROCON para adequar seus produtos às especificações do Código de Defesa do Consumidor (LEI Nº 8.078 DE 11.09.1990).

Entidades

EMBRAPA – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária: http://www.embrapa.gov.br

Site do Ministério do Meio Ambiente: http://www.mma.gov.br

Site da Associação Bras. de Floricultura:  http://www.ibraflor.com.br

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Referências:
Sebrae – Serviços de Apoio as Micros e Pequenas Empresas, IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, DIEESE – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, IPT – Instituto de Pesquisas Tecnológicas – São Paulo, Datafolha – Instituto de Pesquisas Grupo Folha, IBOPE – Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística, Wikipédia, Jornal Estadão, Jornal Folha de S.Paulo, Jornal O Globo, Revista Exame, Revista Veja, MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, MCTI – Minnistério da Ciência, Tecnologia e Inovação, MDA – Ministério do Desenvolvimento Agrário,

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