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Ideias de negócios

Pranchas de Surf – Saiba como fazer gastando pouco

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Saiba como fazer Pranchas gastando pouco e sem cometer erros. Ganhe muito dinheiro com fabricação de Pranchas, aprenda tudo, investimento, localização, equipamentos, fornecedores, mercado, concorrência, riscos, legislação, mão de obra especializada, captação de cliente, financiamento, atendimento e muito mais…

FICHA TÉCNICA
Setor da Economia: Secundário
Ramo de Atividade: Indústria
Tipo do Negócio: Fabricação de Pranchas de Surf

Pranchas de Surf Wear

História do Surf

Ninguém sabe ao certo quando ou onde surgiu o surf, mas acredita-se que tudo começou nas Ilhas Polinésias. Os povos que habitavam aquelas ilhas tinham o mar como trabalho e também como diversão. E foi quando algum deles estava se divertindo, há mais ou menos 1500 anos, que surgiu o surf.
É claro que para eles aquela brincadeira em que se ficava em pé em um tronco, sobre as ondas, não tinha esse nome. Mais tarde, esse mesmo povo chegou ao Hawaii e levou consigo o surf.
Conquistadores ingleses em expedição conheceram esse esporte e difundiram pela Europa. Logo os Europeus foram para o Hawaii levando não só a vontade de surfar como as doenças o que dizimou as civilizações das ilhas.
Acredita-se que Duke kahanamoku que foi o responsável pela popularização do Surfe em todo o mundo, apesar de antigos reis do Havaí já descerem ondas séculos antes.
No Brasi, Osmar Gonçalves foi o primeiro surfista, os primeiros praticantes de surf no Brasil surgiram em Santos na década de 30. Nos anos 40, durante a Segunda Guerra Mundial, o Rio de Janeiro serviu de base naval dos aliados e recebeu a visita de americanos que trouxeram suas pranchas de surf, máscaras de mergulho, pés de pato dando início aos esportes na praia. Nos anos 50 a praias cariocas enchiam nos finais de semana.

Mercado

Por ter uma grande faixa litorânea o Brasil se apresenta como um grande mercado para a prática de esportes aquáticos, neste caso, o surf. O mercado atual esta estável, porém, a cada ano o mercado brasileiro vem demonstrando melhoras significativas, segundo profissionais do ramo.

Equipamentos

Os equipamentos básicos utilizados para a fabricação da prancha são:

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– Plaina elétrica;
– Plaina manual;
– Metro, serrote e espátula;
– Politriz, lixadeiras, etc.

Pessoal

O principal profissional é o shaper, que pode ser o próprio empreendedor ou pode ser contratado.

Pré requisito

Saber surfar é o único pré-requisito para trabalhar como shaper (fabricante de pranchas). Muitos profissionais iniciaram a carreira tentando confeccionar o próprio modelo.

Rotina de trabalho

A rotina de trabalho de uma fábrica de pranchas está longe de um clima harmonioso, a jornada de trabalho na oficina geralmente vai das 8h30 às 19 horas e pode prolongar-se até 22 horas no verão.

Prancha personalizada

Quem pega onda deve ter uma prancha personalizada, de acordo com a altura e o peso do surfista, indica o profissional do ramo, desta forma, a fabricação é quase toda artesanal. A peça varia de acordo com os três estilos básicos: minimodel (pranchinha), funboard (tamanho intermediário) e longboard (pranchão).

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Características das pranchas

A prancha é formada por várias partes, cada qual com sua função específica, são estas:

Botton (Fundo)

Existem basicamente três tipos de fundo:

* V- bottons. Logarina mais alta que a borda, são os tradicionais;
* Concave. Logarina mais baixa que as bordas, é um fundo relativamente novo;
* Reto (Flat). É o fundo que fica entre os outros dois, é o mais indicado para iniciantes.

Em cada parte da prancha podem se aplicar um ou mais fundos simultaneamente.

Wedge

É a linha da virada da borda que serve para a prancha quebrar mais a linha da onda.

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Envergadura

Existe a envergadura do bico onde entra o fluxo de água e conseqüentemente a envergadura da rabeta que é por onde sai o fluxo de água. Se mal trabalhada e muito acentuada faz com que prancha perca a velocidade.

Bordas

Existem basicamente dois tipos de bordas:

* Cheia ou larga. Boa para remada, mais indicada para ondas gordas que exigem muita remada e manobras menos radicais, sendo indicada também para pessoas com muito peso ou para quem está começando;
* Fina ou faca. Sem muito volume, possui a virada para o fundo da prancha mais acentuada, dai o nome faca .

Área

Como o próprio nome diz, é a área da prancha.

Canaletas

Usadas para dar uma velocidade para a prancha.

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Rabetas

Uma das principais partes da prancha, cada uma tem uma função diferente, são elas:
* Square. O final da prancha é cortado radicalmente, formando duas quinas acentuadas;
* Squash. A diferença para a square, é uma quina mais suave, tendo assim uma resposta melhor para manobras redondas;
* Round. Como o próprio nome diz é uma rabeta arredondada;
* Round Pin. Normalmente usada em pranchas médias ou grandes, a prancha vem funilando formando uma única quina;
* Swallow. Era conhecida antigamente como rabeta em forma de peixe, quando é exercida pressão sobre ela, a saída de água é forte possibilitando assim curvas de arcos menores;
* Wing swallow. Tem a mesma função da swallow, mas devido à quebra, aumenta a pressão. Dando uma maior velocidade.

Tipos de pranchas:

– FIRE BALL BOARD (Tam: 5’10 6’6 )

Design muito utilizado em ondas brasileiras pôr ser uma prancha básica para o dia a dia de surf.

– SUMMER BOARD (Tam: 5’6 6’2 )

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Este modelo de prancha é excelente para ondas de 0,5 m até 1,0 m pôr ter o meio mais largo que varia entre 18 1/2 (47 cm) até 19 1/4 (50 cm).

– PROKIDS BOARD (Tam: 4’2 5’5 )

Prancha feita especialmente para criança à partir de 5 anos de idade que já sabem nadar, dentro do biotipo da criança (peso, altura), facilitando assim seu desenvolvimento e aprendizado rápido no surf.

– ABÓRIGIRL BOARD (Tam: 6’0 6’8 )

Prancha desenvolvida exclusivamente para garotas, com uma área de bico mais larga e o meio que pode variar entre 18 1/2 polegadas (47 cm) à 19 polegadas (48,3 cm), dando boa estabilidade na remada como nas manobras.

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– SMALL GUN BOARD (Tam: 6’8 7’2 )

Este modelo é indicado para ondas mais cavadas pôr ter uma boa projeção e estabilidade na hora da descida da onda até a finalização de um tubo é uma ótima opção para os mares de inverno que quebram ondas mais consistentes.

– BULLET GUN BOARD (Tam: 7’4 8’5 )

Modelo muito funcional para os dias de ondas grandes ou para quem está pensando em surfar picos internacionais de grande consistência como México, Hawaii ou Bali.

– EVOLUTION FUN BOARD (Tam: 6’4 8’5 )

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É a fusão de um Fun Híbrido com uma Prancha, a largura deste design pode variar entre 19 polegadas (48,3 cm) à 21 polegadas (53,3 cm), sua curva de fundo é bem semelhante a uma prancha, tendo uma área de bico um pouco mais largo e flutuação bem distribuída do bico até a rabeta, facilitando muito para entrar nas ondas e deixando este tipo de prancha bem manobrável.

– HÍBRIDO FUN BOARD (Tam: 7’0 8’0 )

Este modelo tem uma área de bico mais estreito e com menas flutuação do que o Fun Classic e suas bordas mais deitadas , proporcionando assim muita maleabilidade e velocidade.

– CLASSIC FUN BOARD (Tam: 7’0 8’5 )

É uma prancha que apresenta um design de bico mais arredondado e um meio largo que variam entre 20 polegadas (50,8 cm) à 21 polegadas (53,3 cm) , com uma flutuação moderada, bordas mais cheias e fundo com menos curva.

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– LONG BOARD CLASSIC (Tam: 9’5 9’9 )

São pranchões que apresentam tamanho acima de 9’5 com um área de meio em torno de uns 22 3/8 (56,9 cm), bico bem largo e bordas mais arredondadas.

– HIGH-SPEED LONG BOARD (Tam 9’0 9’2 )

Este longbord proporciona manobras mais radicais, normalmente se utiliza medidas mais estreitas no bico e no meio, com menos flutuação.

Fases de fabricação

1º – Shape;
2º – Laminação;
3º – Lixamento e acabamento.

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Materiais utilizados

Alguns materias utilizados no processo de produção de uma prancha:

– Resina Poliester Cristal;
– Mônomeo de Estireno;
– Solução de parafina;
– Catalizador;
– Lixa de ferro 60, lixa d’água 320 e 600;
– Fita Crepe;
– Tecido de fibra de vidro e etc.

Processo de fabricação

1º Passo:

O primeiro procedimento é o Shape, é nele que serão definidas as linhas e medidas de cada prancha. Este trabalho cabe ao Shaper, isto é, o artesão que vai dar forma a prancha, cabe ao shaper definir que tipo de fundo será utilizado, o tipo de rabeta, a flutuação, a espessura, a marcação do posicionamento das quilhas, etc. Todos estes itens são calculados a partir de informações que o surfista passa ao shaper.

2º Passo:

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Quanto ao blocos, hoje em dia os blocos já vem pré-shapeados e com diversos tamanhos, o que facilita muito. Deverá ser feito a verificação do tamanho e curvatura do bloco, com isso pode-se identificar aonde estão os melhores pontos para o “riscado” do desenho da prancha, a partir dái, já se poderá ter uma noção de como vai ficar a prancha.

3º Passo:

Cortar e acertar o outline (desenho da prancha), eliminando o excesso de bloco que não interessa e tirando os primeiros bumps (pequenas ondulações que vão aparecendo conforme se vai trabalhando).

4º Passo:

Após feito este procedimento, começa-se a shapear o botton (fundo) da prancha, uma das partes mais importantes do processo, pois é nesta parte que se vai definir o fluxo de água da prancha, um fundo ruim compromete todo o funcionamento da prancha, usando uma plaina elétrica, para tirar o mais grosso e com o auxilio do Suform, molda-se o fundo.

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5º Passo:

Terminado o fundo começa-se a trabalhar no deck, ou seja, na parte de cima da prancha, também com o uso da plaina elétrica e do Surform.

6º Passo: Feito o deck e o fundo, parti-se para o caimento de borda, este ponto é muito importante pois é nele que se vai definir o centro de borda, ou seja, o arredondamento da borda e definição se será mais cheia ou mais estreita.

7º Passo: Só falta fazer a demarcação de quilhas e assinar, desta forma o bloco shapeado já esta pronto.

8º Passo:

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Inicia-se a laminação, que é dividida em duas partes:
– Air Brush (pintura): É o responsável pelas cores das pranchas, as pinturas podem variar de simples à artísticas, As pinturas simples são as mais comuns como faixa, degrade, tribais pequenos, estrelas, etc. As artísticas são pinturas que podem levar até dias para ficarem prontas, dependendo da habilidade do Air Brusher, a prancha ficará uma verdadeira obra de arte.
– Glass (fibra de vidro): Após a pintura ficar pronta, inicia-se a laminação, é onde se define a resistência da prancha.
A laminação é feita com uma combinação de resina e de tecido ou malha para fibra-de-vidro. A laminação é feita com o auxílio da espátula, não pode se deixar que apareçam bolhas, o que comprometeria todos os outros processos.
Neste processo se faz a colocação das quilhas.

9º Passo:

Com a prancha já devidamente shapeada, pintada e laminada, só falta lixar, tirando os excessos de resina que ficam. Neste último serviço também se defini se uma prancha deverá ser polida ou não (foscas).

Dicas de conservação de pranchas:

– Usar sempre uma capa para proteger a prancha tanto do sol como contra eventuais pancadas;
– Não deixar nunca a prancha exposta pôr muito tempo ao sol, pois além de amarelar mais rápido podem aparecer bolhas no glass;
– Não deixar a prancha com capa escura ou clara dentro do carro todo fechado debaixo de um sol forte, pois poderá ter danos irreparáveis como regressão do bloco e bolhas;
– Depois de um dia de surf, lavar sempre a prancha e o leash com água e sabão;
– Trocar a parafina quando estiver muito suja ou escurecida e quando for passar uma nova, colocar sempre uma boa camada, isto irá proteger a parte de cima da prancha contra amassões ;
– Qualquer quebrado ou trinco, deve ser vedado imediatamente com silvertape (fita adesiva prateada) para que não infiltre água;
– Evitar colocar uma prancha em cima da outra se estiver com parafina, pois pode grudar no fundo e alterar o desempenho e fluidez nas ondas.

Legislação Específica

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Torna-se necessário tomar algumas providências, para a abertura do empreendimento, tais como:
– Registro na Junta Comercial;
– Registro na Secretária da Receita Federal;
– Registro na Secretária da Fazenda;
– Registro na Prefeitura do Município;
– Registro no INSS;(Somente quando não tem o CNPJ – Pessoa autônoma – Receita Federal)
– Registro no Sindicato Patronal;

O novo empresário deve procurar a prefeitura da cidade onde pretende montar seu empreendimento para obter informações quanto às instalações físicas da empresa (com relação a localização),e também o Alvará de Funcionamento.
Além disso, deve consultar o PROCON para adequar seus produtos às especificações do Código de Defesa do Consumidor (LEI Nº 8.078 DE 11.09.1990).

Sites afins

Pranchas de Surf: http://comsurf.com.br/prancha-de-surf
Pranchas de Surf Personalizadas: http://www.kanui.com.br/surf/pranchas-surf
Loja Surfers Paradise: http://www.lojasurfersparadise.com.br
Tropical Brasil: http://www.tropicalbrasil.com.br
Surf Shop:

 

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Referências:
Sebrae – Serviços de Apoio as Micros e Pequenas Empresas, IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, DIEESE – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, IPT – Instituto de Pesquisas Tecnológicas – São Paulo, Datafolha – Instituto de Pesquisas Grupo Folha, IBOPE – Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística, Wikipédia, Jornal Estadão, Jornal Folha de S.Paulo, Jornal O Globo, Revista Exame, Revista Veja, MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, MCTI – Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, MDA – Ministério do Desenvolvimento Agrário, MDIC – Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, MMA – Ministério do Meio Ambiente, MME – Ministério de Minas e Energia, MTE – Ministério do Trabalho e Emprego.Copyright © Emprega Brasil – É proibido a reprodução, total ou parcial, do conteúdo sem prévia autorização.

 

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