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Ideias de negócios

Tijolos – Monte a sua fábrica gastando pouco

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Saiba como montar uma fábrica de Tijolos gastando pouco e sem cometer erros. Ganhe muito dinheiro fabricando tijolos, aprenda tudo, investimento, localização, equipamentos, fornecedores, mercado, concorrência, riscos, legislação, mão de obra especializada, captação de cliente, financiamento, atendimento e muito mais…

FICHA TÉCNICA
Setor da Economia: Secundário
Ramo de Atividade: Indústria de Tijolo
Tipo de Negócio: Fabricação de tijolos de barro com 4 e 6 furos

Fabricação de tijolos

Histórico

necessidade do homem proteger espaços em busca de abrigo, remonta à pré-história. Utilizando recursos naturais precisava defender-se dos predadores, dos rigores da natureza e de seus próprios semelhantes. Não demorou a perceber que sua sobrevivência dependia da segurança destes refúgios. Fechar espaços, eis a questão! A arte de construir evoluiu por milhões e milhões de anos.
A utilização dos ligantes na construção se fez necessária pela necessidade em consolidar peças menores, muito mais fáceis de serem encontradas e manuseadas.
Com a evolução dos tempos, o homem foi descobrindo os diversos materias e produtos que poderia utilizar na construção, um desses é o tijolo.

Mercado

A demanda por produtos cerâmicos sempre esteve atrelada a políticas adotadas junto ao setor da construção civil. Cabe ao empreendedor avaliar o potencial do mercado regional que pretende atingir com seus produtos.
Deve-se considerar quais são as necessidades deste mercado quanto à qualidade dos produtos, quantidade e outros itens, como preço praticado. O principal ponto a ser estudado é a demanda, suficiente para justificar a implantação desta nova olaria (nome que recebe o local onde se produz o tijolo de barro cozido).

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Localização

A cerâmica deverá ser localizada em terreno preferencialmente plano e o mais próximo possível da jazida de argila.

Estrutura

Irá variar de acordo com a estrutura do empreendimento, porém, é indispensável que haja no local disponibilidade de toda infra estrutura básica necessária à implantação e operacionalização da indústria, tais como: energia elétrica, telefone, água, etc.

Equipamentos

Irão variar de acordo com a estrutura do empreendimento, já que alguns equipamentos podem ser adquiridos ou não, ou até mesmo ser substituídos por outros mais acessíveis. São eles:

– Caixa de alimentação (onde se faz o deposito das diversas matérias primas);
– Misturador (mistura os tipos de argila);
– Laminador;
– Esteira automática;
– Maromba;
– Caldeira + exaustor (utilizados no processo de secagem artificial);
– Fornos;
– Retroescavadeira + caminhão basculante (podem ser terceirizados);
– Móveis e materias de expediente.

Mão de obra básica

– Auxiliares de produção;
– Encarregados de produção;
– Encarregado administrativo;
– Auxiliar de escritório.

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Clientes

Os clientes em geral, serão: construtores, pessoas físicas, etc..

Matéria prima

Com relação à matéria-prima, a principal variável que influi na decisão de investir ou não no setor é a disponibilidade de jazidas de barro. Duas condições devem ser consideradas:

– A existência de jazida própria por parte do empreendedor, e ou;
– O direito de lavra fornecido pelo Ministério de Minas e Energia para exploração de jazidas de terceiros.

Admitindo-se a primeira hipótese, o ideal será que a jazida encontre-se o mais próximo possível da unidade produtiva, diminuindo custos de transporte, etc.
É importante que o futuro empreendedor entre em contato com empresas do ramo (olarias), para que se possa ter um maior entendimento com relação ao tipo de barro específico para a fabricação deste tipo de tijolo, para que ai sim procure o fornecedor específico (caso não tenha uma jazida própria).

Processo produtivo

No processo produtivo, a argila é extraída por retroescavadeira, que faz o carregamento de um caminhão basculante. O caminhão leva ao depósito (caixa de alimentação), onde se faz a mistura dos tipos de argila.
Da caixa de alimentação, o material é carregado manualmente à transportadora automática, que o conduzirá até o misturador.

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No misturador é controlada a umidade, efetuando-se a mistura das argilas. Do misturador, a argila desce por gravidade ao laminador, que tem por objetivo reduzir a argila pastosa em lâminas finas, fazendo-a passar entre dois cilindros de ferro fundido que, além de triturarem por esmagamento todas as pedrinhas ou torrões ainda não desfeitos, produzem mais uma mistura.

O material laminado é transportado por uma esteira automática até a maromba (máquina de fabricar tijolos),a vácuo, onde calcadores/alimentadores forçam-no a passar através das grelhas, fragmentando-o em pequenas porções nas quais se processa a desaeração, reduzindo, ao mínimo, o ar contido ou incluído na massa cerâmica pela ação das misturas e da água agregada.
Caindo no parafuso-sem-fim, a argila é impelida para a frente, passa através da câmara de vácuo e depois através dos orifícios da boquilha, que é o molde dos tijolos.

O bloco de argila extrusada (já em forma), saindo da boquilha, corre sobre os rolos da máquina cortadora e é automaticamente cortado em tamanhos pré fixados, que correspondem ao comprimento dos tijolos furados.
Os tijolos cortados são classificados fazendo-se retornar à maromba as peças refugadas. As demais peças são transportadas por esteira rolante às estantes de secagem, carregadas manualmente. Nelas, permanecerão para secagem natural por um período médio de 10 dias com tempo bom e aproximadamente 30 dias no caso de tempo frio/úmido. O tempo de secagem pode ser reduzido para aproximadamente 72 horas, se for utilizada secagem artificial (caldeira + exaustores).

Após secagem, as peças são manualmente transportadas até os fornos e empilhadas a fim de que a queima se processe de forma homogênea em todas as peças. Após o cozimento, as peças deverão descansar até que adquiram a temperatura ambiente, sendo, então, encaminhadas para o controle de qualidade e posteriormente para a expedição e consumo.

Lembrete

As empresas que possuírem equipamentos competitivos, quanto à produção/qualidade, juntamente com a disponibilidade de matéria-prima próxima à olaria, terão maiores probabilidades de sucesso neste ramo.

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Legislação Específica

Torna-se necessário tomar algumas providências, para a abertura do empreendimento, tais como:
– Registro na Junta Comercial;
– Registro na Secretária da Receita Federal;
– Registro na Secretária da Fazenda;
– Registro na Prefeitura do Município;
– Registro no Sindicato Patronal;

O novo empresário deve procurar a prefeitura da cidade onde pretende montar o seu empreendimento para obter informações quanto às instalações físicas da empresa (com relação a localização),e também o Alvará de Funcionamento.
Além disso, deve consultar o PROCON para adequar seus produtos às especificações do Código de Defesa do Consumidor (LEI Nº 8.078 DE 11.09.1990).
A fabricação de tijolos é normalizada segundo a ABNT, conforme a:
NBR 5711 – Tijolo modular de barro cozido.
São muitas as normas para a fabricação e testes deste produto, para maiores informações consultar a ABNT

Sites afins

IPT – Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo S.A.:
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas: http://www.abnt.org.br

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Sahara: http://www.sahara.com.br/MaquinasParaTijolos‎
Deck de Piscina: http://www.jfltelhados.com.br
Máquina fabricação blocos: http://www.honchabrasil.com.br

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