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Ideias de negócios

Como fazer extração de Mármore e Granito

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Saiba como fazer extração de mármore e granito gastando pouco e sem cometer erros, ganhe muito dinheiro extração e beneficiamento de mármore e granito. Aprenda tudo: investimento, localização, equipamentos, fornecedores, mercado, concorrência, riscos, legislação, mão de obra especializada, captação de cliente, financiamento, atendimento e muito mais…

Extração e Beneficiamento de mármore e granito

FICHA TÉCNICA
Setor da Economia: Secundário
Ramo de Atividade: Industrial
Tipo de Negócio: Extração e Beneficiamento de mármore e granito

Histórico

A pedra é sem dúvida o material de construção mais antigo que vem sendo utilizado pelo homem na sua luta pela sobrevivência e civilização. O período da idade da pedra é considerado o marco inicial das atividades tecnológicas. Desde então, a pedra tem sido a colaboradora inestimável da história, documentando os povos e suas culturas através dos tempos.
A pedra foi usada, primeiramente, em sua forma bruta. Hoje em dia é empregada nas mais variadas formas: bruta, britada, moída, apicoada, levigada, polida, lustrada, flameada, etc.
O advento das construções metálicas no século XIX e o desenvolvimento da tecnologia do concreto no início do século XX impuseram muitas restrições ao seu emprego, principalmente pelo seu alto custo em relação aos outros materiais. No entanto, anos mais tarde, observou-se um retorno de sua utilização mais generalizada, principalmente para revestir estruturas metálicas, de concreto e de outros materiais, proporcionando um aspecto estético mais agradável e de qualidade mais duradoura.

Mercado

O Brasil possui a maior reserva de jazidas de granito do mundo, destacando-se pela sua qualidade, o que o faz ocupar a terceira colocação no ranking dos países exportadores de blocos do produto, consequentemente, um mercado em grande expansão.

O Estado do Espírito Santo com suas principais jazidas de mármore localizada na região sul, e de granitos na região norte, destaca-se no panorama nacional, como principal produtor de mármore e similares e segundo produtor de granitos e similares.

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Rochas ornamentais

São aquelas passíveis de polimento: granitos, gnaisses, migmatitos, sienitos, gabros — todas designadas comercialmente de granitos — e mármores, genericamente especificando todas as rochas carbonáticas, metamórficas ou não.

Características do mármore e do granito

O Mármore e o Granito são produtos extraídos da natureza, oferecidos numa ampla gama de cores, proporcionando aos especificadores um abrangente leque de soluções estéticas, bem como a garantia de alta durabilidade. Encontram-se disponíveis em sua forma rústica, sendo submetidos a processos de industrialização para seu desdobramento em formas aplicáveis em vários segmentos da Construção Civil. São produtos genuinamente naturais, onde só se aplicam técnicas de industrialização apenas para ressaltar ainda mais sua beleza e requinte, ou seja, não estamos falando de produtos sintéticos, mas sim, de produto 100% natural, destacando-se pelas seguintes características:

– Alta carga de ruptura;
– Altíssima resistência à abrasão;
– Resistência ao gelo;
– Resistência a ácidos e álcalis;
– Cores variadas;
– Amplas possibilidades de composição.

Usos do mármore e do granito

– Como pedra ornamental em revestimentos e pisos, na construção civil;
– Como aditivo para tintas e outros produtos químicos;
– Como “filler” de asfalto;
– Como corretivo de solo, devido ao alto teor de calcário, entre outros;
– Para fabricação de calcário bruto ou industrializado para adicionar ao cimento em construções civis;

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Projeto e planejamento

Um bom planejamento é fundamental para garantir um projeto bem elaborado proporcionando um melhor aproveitamento de materiais, evitando assim, perdas com recortes e proporcionando mais beleza a pedra.

Fases de tratamento das rochas ornamentais

– Extração: Consiste em extrair a pedra;
– Desdobramento: É a fase onde é cortada em blocos e chapas;
– Beneficiamento: Consiste no polimento das chapas.

Equipamentos básicos

– Máquina Polimento;
– Máquina de fio dimantado;
– Máquina manual de corte;
– Bitolador;
– Cortadoras de grande espessura;
– Perfuratrizes;
– Jet-flame;
– Pás carregadeiras;
– Tratores de grande porte;
– Caminhões, etc…

Mão de obra

É variável de acordo com a estrutura a ser adotada pelo empreendedor.

Os insumos

Em serrarias de mármores e granitos os insumos utilizados são: Granalha, Lâmina, Cal, Borra de carbureto, Água, Energia.

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– Mistura Abrasiva. Basicamente, a mistura abrasiva é composta por água, cal ou carbureto (borra) e granalha. A água tem por função dar fluidez à mistura, permitindo a condução e alimentação do elemento abrasivo e a retirada dos resíduos do processo; o cal ou carbureto serve como elemento desaerador, que impede a oxidação da granalha e também como espessante e homogeneizador da mistura; a granalha é o elemento abrasivo, agente principal do corte.

– Granalha. São fragmentos metálicos de ferro fundido ou de aço. É fabricada nos formatos esféricos e angular, com diferentes dimensões (granulometria). As granalhas são especificadas de acordo com a sua forma e dimensão granulométrica.
Indicações para seleção de granalha.

1 – Tipo.
Angular: Possui maior poder de abrasão (corte)
Esférica: Possibilita melhor rolamento da lâmina sobre o bloco.

2 – Granulometria.
Maior: Maior durabilidade – pior acabamento superficial da chapa.
Menor: Menor durabilidade – melhor acabamento.

3 – Material.
Ferro Fundido: Menor durabilidade, menor resistência ao esmagamento; recomendada para uso em material “mais mole”.
Aço: Maior durabilidade, maior resistência ao esmagamento; recomendada para uso em material “mais duro”.

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Tipos de processos

  • Flameados: neste processo, o Mármore e o Granito é queimado utilizando-se oxigênio, fogo e água. O resultado é um material áspero, porém com um acabamento muito especial.
  • Levigado: neste processo, o Mármore e o Granito não tem o polimento concluído, ou seja, apenas se usa os grão iniciais do polimento. O resultado é um material não áspero, porém sem o brilho do polimento.
  • Jateado: neste processo, o Mármore e o Granito recebem um forte jato de areia e granalha, resultando num material anti derrapante.
  • Apicoados: neste processo, o Mármore e o Granito é picotado por pícolas, resultando num material áspero, porém com um acabamento muito peculiar e menos áspero que o flameado.

Processo produtivo

Mistura Abrasiva

Durante o processo de serragem são gerados resíduos que se incorporam à mistura abrasiva, tais como: pó de pedra, resíduos metálicos de granalha e das lâminas, entre outros.
A composição ideal da mistura abrasiva não é perfeitamente conhecida. Normalmente, para iniciar a operação de um equipamento novo, instala-se uma certa quantidade de mistura oriunda de uma outra serrada. Quando isso não é possível, faz-se uma mistura com a seguinte composição: 50 a 100 kg de cal ou 30 a 50 kg de carbureto, dependendo da qualidade.
A escolha de cal ou carbureto depende da facilidade de obtenção e do custo.
Com relação à eficiência, a borra de carbureto proporciona uma melhor mistura, em menor tempo, além de ser necessária uma quantidade menor.

Adição de granalha

A granalha é adicionada continuamente, em pequenas quantidades, através do uso de um granalheiro. A quantidade pode ser regulada pelo operador ou controlada por mecanismo de automação.

Adição de cal/Carbureto

A cal ou borra de carbureto pode ser adicionada através de um equipamento misturador que dissolve este componente em água, antes de jogá-lo no poço do tear. Na maioria das empresas, essa adição é feita com o uso de pás, diretamente no poço.
A manutenção da composição da mistura deve ser feita através de equipamentos de controle.

Inspeção das chapas serradas

Na etapa de inspeção, devem ser observados os seguintes itens: espessura, área líquida, planicidade, rugosidade, trincas, impurezas e defeito do material. Esta inspeção pode ser feita com a utilização de paquímetro, régua, trena ou visualmente.

  1. Espessura. As espessuras de todas as chapas são medidas, verificando-se se estão dentro de uma tolerância adequada. Devem ser medidos pelo menos três locais diferentes das chapas. Para essa medição são utilizados equipamentos tais como paquímetros ou trenas.
  2.  Área Líquida. Deve ser medida a área líquida serrada de cada chapa. A medição consiste em multiplicar as medidas correspondentes a “altura” X “comprimento” da chapa já descontada uma pequena medida de irregularidade. Utilizam-se trenas ou metros para medir.
  3. Planiciadade. A planicidade é verificada ao longo de toda a chapa, pois, de acordo com a análise feita, teremos reflexo no polimento. Essa análise é feita com uma régua grande.
  4. Rugosidade. É verificada ao longo de toda a chapa. De acordo com o grau de rugosidade teremos um reflexo sobre o polimento. Essa análise é feita visualmente e utilizando-se o tato.
  5. Trincas. São verificadas ao longo de toda a chapa, determinando se a peça poderá ser polida por inteiro ou cortada em ladrilhos. A análise é feita visualmente.
  6. Impurezas. Verifica-se a chapa ao longo de toda a sua superfície, observando-se a existência das seguintes impurezas: granalha, resíduos de mistura, mulas, entre outras. A análise determinará se a chapa deve ou não ser polida e é feita visualmente, apenas com o tato.
  7. Defeitos do Material. Observa-se a existência de defeitos tais como: barbantes, cristais, diferenças de padrões entre outros. A análise é feita visualmente.

Polimento de mármore e granito

O método mais moderno de se fazer o polimento de mármores e granitos é através de equipamento mecânico – automático.

Técnicas e cuidados na embalagem (Segurança no Transporte)

Conforme o meio de transporte que for escolhido, assim também a embalagem e as medidas de segurança no embarque deverão ser concebidas de modo que possam ir sempre ao encontro dos requisitos, por maiores que sejam, exigidos para que se efetue um transporte normal. Naturalmente que estas exigências serão de espécie diferente em cada meio de transporte. De mais a mais, existem técnicas distintas de transbordo, as quais igualmente tem de ser levadas em consideração, tais como:

  • Transporte por Caminhão. A maior parte dos danos surgem por causa das vibrações na superfície de carga durante o transporte. Estas vibrações dependem das condições da estrada, do peso médio do carregamento do veículo. Quanto mais carregado for um veículo, menores são estas exigências.
    No caso de um veículo ser carregado com várias peças, deve Ter-se em atenção que as pedras isoladas / chapas / peças de arte não podem bater umas contra as outras e que o material de acondicionamento utilizado deverá ser colocado de modo que ofereça uma resistência suficiente à fricção que existe durante toda a viagem.
  • Transporte por Trem. No transporte por trem a resistência mais forte exercida sobre a carga surge no momento do engate nos vagões uns aos outros. Nessa altura os vagões deslizam sobre carris especiais e vão de encontro a outro vagões, podendo ser freqüentes, nestes casos, forças de quatro vezes o peso próprio. Recomenda-se, para os trens, a carga “deslizante” que pode ser empurrada sobre o vagão.
  • Transporte Marítimo. No transporte marítimo os maiores problemas encontrados são o balanço do barco e o movimento resultante das viragens do navio à volta do eixo transversal. Como os atritos de pedra são, a maior parte das vezes, relativamente pesados, deve haver preocupação em que estes, por razões de estabilidade, sejam carregados na parte inferior e contrabalançados com outras mercadorias. Evidentemente não se pode Ter em conta este ponto quando se trata de carregamento em container. Deve-se, todavia, tê-lo em consideração quando se efetua o transporte de mercadorias dentro dos moldes tradicionais.

Embalagem para transporte

A embalagem deve proteger a mercadoria a transportar contra as cargas/perigos evitados anteriormente.
Relativamente à marcação, deverá chamar-se suficientemente a atenção para o perigo que pode advir do derrube dos caixotes ou de falso embate contra as eslingas. Somente assim é possível em caso de danificação, responsabilizar eventualmente o causador e pôr em movimento, por parte das empresas transportadoras, um certo processo de aprendizagem. Muitas vezes, não basta somente utilizar uma seta preta no topo, mas também, adicionalmente, devem ser utilizados auto-colantes vermelhos, que alertam especialmente para a mercadoria transportada e para os riscos envolvidos. As primeiras mal são notadas, pois são usadas com demasiada frequencia o que as torna despercebidas.

Entidades

Ministério do Meio Ambiente: http://www.mma.gov.br/

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Site do Sindirochas: http://www.sindirochas.com.br/

Site da ABNT: http://www.abnt.org.br/

Referências:
Sebrae – Serviços de Apoio as Micros e Pequenas Empresas, IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, DIEESE – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, IPT – Instituto de Pesquisas Tecnológicas – São Paulo, Datafolha – Instituto de Pesquisas Grupo Folha, IBOPE – Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística, Wikipédia, Jornal Estadão, Jornal Folha de S.Paulo, Jornal O Globo, Revista Exame, Revista Veja, MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, MCTI – Minnistério da Ciência, Tecnologia e Inovação, MDA – Ministério do Desenvolvimento Agrário,

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